7 de agosto de 2014

ESTRATÉGIA DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL FOI TEMA DE ENCONTRO ENTRE AGRICULTORES/AS DO COLETIVO CARIRI

Apresentando a propriedade
Cerca de 40  agricultores e agricultoras do Coletivo Cariri estiveram reunidos durante todo o dia desta quarta-feira, 06, na comunidade Sussuarana em Juazeirinho, para mais um encontro da Comissão Criação Animal.
O momento de reflexão entre os municípios de Juazeirinho, São João do Cariri, Santo André, Olivedos, Gurjão, Pocinhos e Tenório,  teve inicialmente base na visita da propriedade do casal de agricultores Petrônio e Ivoneide, onde os participantes puderam observar as estratégias desenvolvidas na propriedade para a convivência com o Semiárido, principalmente em relação a produção, armazenamento e estocagem de forragem.
Exemplo de plantas forrageiras
O casal agricultor explicou que depois que se inseriram nos espaços de organização comunitária veio a conscientização de que, mesmo vivendo em uma região de muitas dificuldades, era possível ter qualidade de vida e esse despertar os fez começar a experimentar diversas formas de convivência. Petrônio diz que logo que descobriu a Glirícidia como planta forrageira não teve mais dificuldades em alimentar os animais e passou também a ter autonomia e não depender mais da assistência do governo “A Glirícia misturada a outras forrageiras é uma grande alimentação. Depois que comecei a fazer silos e usá-la na complementação nutricional dos animais, não tive perdas e não precisei mais pegar ração em Juazeirinho”.
Já Ivoneide ressaltou a importância da produção de alimentos no arredor de casa, “só de ter hortaliças saudáveis, e não precisar sair para cidade para comprar, pra mim já é uma grande coisa. Eu aprendi com meus pais tudo  o que sei na agricultura, mas depois que comecei a participar dos espaços, pude aprimorar conhecimentos, é muito importante”.
Esterqueira
Cerca Viva
 Na contextualização entre os agricultores com olhar na campanha Forragem: “Quem Cria Estoca!” que está sendo realizada pelo Coletivo e pela a Ong Patac na região do Cariri, Curimataú e Seridó , as discussões mostraram que a melhor forma de conscientizar as pessoas é mostrar como as ações em torno da temática estão sendo desenvolvidas nas propriedades de pessoas que já realizam a experiência de silos, feno e outros exemplos de estocagem e armazenamento. Porém, para o processo desencadear uma ação coletiva e concreta, onde outras famílias também possam se interessar é preciso que haja motivação de quem já faz o trabalho. “Temos que ter coragem, conhecimento e animação”, finalizou dona Maria Clarindo, agricultora que participou da inserção da comunidade em espaços organizativos.  
Plantas Forrageiras
O último ponto da pauta foi a VI Festa Regional da Semente da Paixão que será realizada em novembro. Como encaminhamento ficou acordado que ao voltar as comunidades as lideranças vão identificar experiências de agricultores e agricultoras no tema “Sementes” vegetal e animal,  inseridos no processo de formação ou não,  para que essas experiências sejam sistematizadas de diversas formas para a exposição na festa.







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